Sombras da Alma
Caminho às cegas por estes campos cinzas
De existir sem saber para que vim,
Tropeço em dúvidas, caio em certezas
E não consigo ver onde é o fim!
Tudo é névoa, bruma sem contorno...
E esta alma perdida, desamparada,
Faz-me pensar na lua sem retorno
Derramando prata sobre o nada...
Carregar no peito a chama eterna
E não enxergar luz nesta caverna,
Irmãos da pena, que cruel destino!...
E nos chamam de Visionários!
Pobres cegos de sonhos solitários,
A sangrar versos pelo mundo bailarino!
Marilândia
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