Sede de Palavra
Sede de Palavra Extrair da alma a Paixão ardente, O claro Ideal, a Dor que me consome! – E ser, depois de vir da mente, Folha seca que o outono some! ... Forjar um verso que ilumine, Sublime como hino que ressoa! – E ser, depois de vir da mente, Cinza fria que escoa ... São assim falsos, pobres, os meus cantos: Vozes quebradas, baldos desencantos, Com que me engano, com que me trapaceio! Quem me dera achar a palavra exata, A palavra que fere e que arrebata, Que grite, sem temor, o que anseio!!

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