quarta-feira, 2 de julho de 2025

COSTURANDO POESIA

“Quando o bem supremo buscamos em vão” Jô Tauil ______________________________ E as almas se perdem em labirintos sombrios… Resta-nos apenas a dor como irmãos, E o eco distante dos nossos delírios. Nas noites de luar, quando tudo se cala, Os corações gritam por aquilo que amamos Mas a vida cruel nos fere e nos apunhala. Como vento ao apagar o que celebramos. Ó meu bem amado, se pudesses ver Como esta alma sofre na sua ausência, Talvez compreendesse meu padecer, E viesse trazer-me a sua clemência. Mas que importa chorar, se não me ouve? Que importa este amor que me consome? Se pelos caminhos , a vida lhe entreouve, Sem saber que morro quando ouço seu nome? Ah, quantas vezes ao céu perguntei Por que nasci mulher para sofrer, Por que este destino cruel me tocou, De amar sem ser amada até morrer. Marilândia

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