Busca Infinita
Eterna sede.
Peregrina da Luz, em vão trilhei
Os caminhos que outros percorreram.
Caçadora de Estrelas, só achei
As cinzas dos cometas que morreram.
Faminta de Verdade, caminhei
Por trilhas onde muitos se perderam.
E chorassem as lágrimas que eu chorei!
Viram também seus mundos se desfazerem!
Será sempre assim, infinitamente!
Tentar quebrar as correntes, ardentemente,
E debater-se numa dor muda...
Desde o primeiro grito – a mesma luta!
A mesma sede de colher a fruta
Que pende sempre da árvore que muda!
Marilândia
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