quarta-feira, 2 de julho de 2025

A Minha Alma

A Minha Alma A minha Alma é um palácio deserto Cheio de salas, névoas, galerias, Aonde o mármore em tristezas frias Tem formas dum abandono descoberto. Os ecos têm suspiros de incertezas Ao murmurar, dolentes, minhas profundezas! E todos têm sons de desencontro Ao repetir vozes, no fluir dos encontros! A minha Alma é um palácio. Há rosas Dum branco amarelado de saudosas, Tão pálidas como nunca as viu ninguém! Nesse vazio palácio onde habito, Noites e dias busco e gemo e grito! E ninguém escuta... ninguém sente... ninguém...

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