O QUE RESTA?...
Eu era a sombra, a silenciosa.
Nunca deixei meu peito falar
Das tempestades que guardava,
Como se fosse crime sonhar.
Agora, vê-me tu desperta,
Sem medo do que posso ser,
Enquanto as correntes do tempo
Se quebram para me fazer renascer.
Minha voz, antes muda, ecoa em canção:
Como rio que encontra o mar.
Toda ela é força, é melodia e paixão!
Nela dança a vida um só momento...
Que resta?... se o coração liberto
Canta em todos os ventos... quando o sinto?...
Marilândia
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