terça-feira, 3 de junho de 2025

O Meu Sonho Eterno

O Meu Sonho Eterno Eu quero, quando partir, ser levada Pelos ventos de outono ao jardim santo, Onde floresça em pétalas meu pranto E vire em rosas toda a minha mágoa... Há de cobrir-me a terra perfumada O chão amigo e doce para tanto! Velei na dor o meu amor de encanto, E nunca mais terei alma cansada! E tu hás de lá vir... bem sei que vens... E eu do silêncio eterno hei de falar Para os teus sonhos que ficaram ténues! E as Estrelas hão-de dizer-me em paz: - Ai, não te aflijas... dorme... foi amar Que te matou... não foi nada... descansa... Marilãndia

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