O Coração Secreto
Ó Alma! Como guardas teus segredos!
Como escondes a chama que te arde!
Como finges sorrir quando por dentro
Teu ser se consome, frágil, covarde!
Quantos sonhos se perdem em silêncio,
Guardados no peito como tesouros!
Quantas lágrimas caem sem que o mundo
Suspeite dos íntimos choros!
Quanta ternura vive aprisionada
Sem jamais encontrar quem a receba,
Almas que amam na sombra, caladas!
Amor que seria a glória suprema
De quem soubesse amá-lo; pura pena
Que se desfaz em lágrimas perdidas!
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