ECOS DO OCEANO
Quando a tarde se deita sobre as ondas
Num tremulo esplendor de luz dourada,
De onde vem essa voz que nas profundas
Águas ressoa em súplica magoada?
Tu falas de navios, de jornadas
De marinheiros perdidos no infinito?
Contas de velas brancas, desgarradas,
Que em teu seio repousam sem sentido?
Tens versos de aventuras? Tens lamentos
De saudades? Também tens sentimentos,
Ó mar repleto de sonhos e grandeza?!
De onde vem essa voz, ó mar eterno?...
... Talvez sejam os ecos do inverno,
Cantando por quem ama com tristeza!
Marilândia
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