Cântico da Alma Sedenta
Vem, doce Amor, acende esta candeia,
Que se apaga no escuro do meu peito,
Recolhe estas lágrimas sem preconceito,
E desta dor sombria me liberta.
Nas trevas onde minha alma se desintegra,
Procuro em vão o teu olhar perfeito,
E neste coração já tão desfeito
Ainda pulsa a chama que me alegra.
Ergue-me, Amor, deste poço profundo
Onde minha esperança se consome,
E seja teu abraço o meu submundo
Infinito,que a vida me transforme
Em luz que brilhe além deste mundo,
Em verso eterno que jamais se desconforme!
Marilândia
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