ALMA EM CHAMAS
Perseguindo a Luz, esse tesouro eterno,
Percorri veredas sem medida,
Sangrei as mãos na pedra mais erguida,
Vasculhei cada vale, cada terno.
Cambaleando pelo inverno
Da alma em chamas consumida,
Entre Sombras e Angústia mal nascida,
Encontrei apenas o vazio hodierno…
Derrotada enfim, retorno ao nada,
Despojada, crua, desencantada,
Sem avistar a graça que procuro.
Ó Luz suprema, em que gruta te abrigas
Que ao meu pranto dolente não obrigas
Resposta alguma ao coração impuro…
Marilândia
Nenhum comentário:
Postar um comentário