ETERNAMENTE JOVEM
O tempo, devagar, virá pousar
Fios de prata sobre a minha fronte,
E em cada ruga será um horizonte
De histórias que aprendi a conquistar...
Meu corpo robusto há de cansar,
As mãos que hoje erguem qualquer monte
Serão frágeis folhas que o vento aponte
Como páginas soltas a voar...
Mas mesmo quando for assim velhinha,
Teu olhar fará brotar em mim
A força ardente deste amor sozinho,
E até partir, meu coração rendido,
Batendo junto ao teu, há de sentir-se
Eternamente jovem e vívido.
Marilândia
---
Nenhum comentário:
Postar um comentário