Sou Silêncios e Esperança
Sou feito de silêncios demorados,
De preces que o tempo levou no vento.
De sonhos que ficaram enterrados,
Mas brotam mesmo assim, no pensamento.
Em mim, a dor não grita nem se esconde,
Ela me habita com mansidão fiel.
Fez do meu peito abrigo e horizonte,
Fez da saudade um verso de papel.
Não sigo mais a pressa que destrói,
Prefiro o passo manso, a luz no chão.
Aprendi que a alma nunca se corrói
Se escuta com amor o coração.
E sigo em frente, assim, com fé sentida:
Sou flor do tempo... sou poema e sou vida.
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