Sonhos de Cristal
Eu queria ser o Vento que vagueia
Livre e solto, a dançar pela planície!
Eu queria ser a Estrela que lampeja,
A luz eterna que jamais fenece!
Eu queria ser a Chuva que penteia
Os cabelos da terra com carícia,
Eu queria ser a Fonte que serpeia
Cantando histórias de doce malícia!
Mas o Vento também sente solidão…
As Estrelas também choram no infinito,
Tremem, lá longe, como um coração!
E a Chuva doce, ao fim da tempestade,
Tem prantos amargos no seu grito!
E as Fontes… morrem… de saudade!
Marilândia
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