Sombras Interiores
Carrego dentro um mar de escuridão
Que ninguém vê por trás do meu sorriso...
Há muito que a tristeza, sem aviso,
Fez do meu peito sua habitação.
Fingem entender minha aflição
Aqueles que me julgam com juízo,
Mas como explicar este indeciso
Abismo que consome a razão?
É um fardo silencioso que carrego,
Um labirinto escuro onde me entrego
Quando as vozes do mundo já se vão.
E sigo assim, em luta sem vitória,
Escrevendo nas páginas da história
Os versos tristes do meu coração.
Marilândia
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