sábado, 3 de maio de 2025

Ode à Mãe

Ode à Mãe No ventre do tempo nasceu o amor primeiro, Aquele que não conhece limites nem fronteiras. És tu, mãe, o sopro suave da primavera Que desperta as flores adormecidas na alma. Tuas mãos, cartografia de ternura, Traçam caminhos entre espinhos e rosas. Ensinaste-me a colher os frutos da vida Com a paciência de quem planta sonhos. Em teus olhos há uni_versos inteiros, Galáxias de afeto que me guiam na escuridão. Tua voz é melodia que embala minhas noites, Acalanto que persiste, mesmo na distância. Ó mãe, altar sublime onde arde A chama perpétua do mais puro sentimento. És poesia escrita na carne do mundo, Verso e_terno no poema in_acabado da existência. Quando o tempo curvar meu corpo ao peso dos anos, Ainda serei a criança que buscava refúgio em teu colo. Pois no sagrado templo do teu amor, Todos os filhos são e_ternamente pequenos. Bendita sejas, mãe, manancial de vida, Raiz profunda de onde brota minha história. Em cada gesto teu, a graça divina se revela, E no teu amor, encontro meu próprio nome. Marilândia

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