O Peso do Silêncio
Na alma, só tristeza me visita.
Vago sem rumo, sombra entre sombras...
E não encontro paz que me socorra
Nem canto que esta angústia me permita!
E nem sequer a lua que me fita
Consegue iluminar o que me assombra!...
Minha pobre alma, tão pesada e sombra,
Bebeu do pranto a fonte infinita!
Poeta, sou espinho sem jardim,
A erva daninha que ninguém semeia.
Sou, como tu, lamento sem fim!
Porém minha desgraça é mais cruel:
Não ter tua palavra que rasteia
Para verter em verso este meu fel.
Marilândia
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