Alma Perdida
Vago perdida neste labirinto
De ter nascido sem saber o rumo,
Caminho às cegas por um mundo extinto
E não sei quem criou este costume!
Nada distingo, tudo é névoa escura...
E esta alma errante, em desalento,
Faz-me lembrar a ave que procura
O ninho que perdeu ao sabor do vento...
Ter no peito a sede de mil estrelas
E não alcançar sequer uma delas,
Poetas, meus irmãos, que cruel destino!...
E dizem-nos que somos os Videntes!
Pobres almas cegas, inocentes,
A chorar pelos outros sem caminho!
Marilândia
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