Ao Longo do Caminho
Vem teu amor, suave como vento,
Nas manhãs de inverno, tépido abrigo.
És porto seguro, és fiel amigo,
És razão do meu contentamento.
Nos teus olhos vejo o firmamento,
Nas tuas mãos, o sonho que persigo.
Não temo o tempo, nem o seu castigo,
Quando em teu peito encontro acalento.
Meu bem querer, sublime melodia,
Que acompanha os passos do meu ser,
E transforma em ouro cada dia.
Como posso este amor agradecer?
Se mesmo em silêncio, na harmonia,
Tua alma à minha soube entender.
Marilândia
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