"A POESIA EXPRESSA IDEIAS E EMOÇÕES, MAS NUNCA DE MANEIRA CLARA, PARA , ATRAVÉS DO MISTÉRIO E DO ENIGMA, ATIVAR A IMAGINAÇÃO DO LEITOR."
domingo, 30 de março de 2025
Tuas Mãos - Em Resposta a Florbela
Tuas Mãos - Em Resposta a Florbela
Mãos de Poeta - Um Eco a Florbela
Tuas mãos, lágrimas de marfim caídas,
Desenham no ar segredos e lamentos,
São pássaros de luz adormecidos
Entre os dedos do tempo e seus tormentos.
Não as vejo enjeitadas, mas ungidas
De palavras que nascem como ventos;
São taças onde vertes, comovida,
A essência dos teus fundos sentimentos.
Quando escreves, teus dedos são espelhos
Onde o mundo se vê, novo e mais belo,
E o céu que procuras se revela.
Há nas linhas das mãos todo um evangelho:
Teu destino gravado em cada elo
Entre o que sentes e o que diz, Florbela.
Nas tuas mãos, magras e brancas, leio
Um mapa para o mundo que sonhaste,
Onde o amor não é jamais alheio
E a alma nunca se encontra em vão contraste.
O céu que buscas, poeta, não é distante —
Habita entre teus versos, pulsante;
E o rosto que procuras, inconstante,
É o da própria poesia, tua amante.
Responder, Responder a todos ou Encaminhar
Tuas mãos, lágrimas de marfim caídas,
Desenham no ar segredos e lamentos,
São pássaros de luz adormecidos
Entre os dedos do tempo e seus tormentos.
Não as vejo enjeitadas, mas ungidas
De palavras que nascem como ventos;
São taças onde vertes, comovida,
A essência dos teus fundos sentimentos.
Quando escreves, teus dedos são espelhos
Onde o mundo se vê, novo e mais belo,
E o céu que procuras se revela.
Há nas linhas das mãos todo um evangelho:
Teu destino gravado em cada elo
Entre o que sentes e o que diz, Florbela.
Nas tuas mãos, magras e brancas, leio
Um mapa para o mundo que sonhaste,
Onde o amor não é jamais alheio
E a alma nunca se encontra em vão contraste.
O céu que buscas, poeta, não é distante —
Habita entre teus versos, pulsante;
E o rosto que procuras, inconstante,
É o da própria poesia, tua amante.
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