Ébrias de Horizontes
Ó almas errantes, bêbadas de sonhos,
Que bebem horizontes como vinho,
Seus desejos são vastos como os escolhos
Que rompem as águas em seu desalinho.
Embriagadas de luz, de amor e anseios,
Navegam por mundos nunca vistos,
Onde os destinos são trêmulos recheios
De desejos ardentes e proscritos.
Que horizonte in_finito as consome,
Que sede de abraçar o im_possível?
Suas almas são um grito sem nome,
Um êxtase sublime e in_dizível.
Bêbadas de esperança, sem medida,
Perdidas na amplitude da Vida.
Marilândia
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