"A POESIA EXPRESSA IDEIAS E EMOÇÕES, MAS NUNCA DE MANEIRA CLARA, PARA , ATRAVÉS DO MISTÉRIO E DO ENIGMA, ATIVAR A IMAGINAÇÃO DO LEITOR."
domingo, 16 de fevereiro de 2025
COSTURANDO POESIA
“E a mocinha cai nos braços do vilão “
Jô Tauil
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Pois,
No tabuleiro infinito dos dias,
Onde peças somos todos nós,
Movimentamo-nos em diagonal pelos sonhos,
Como um rei sem coroa buscando sua voz.
Cada manhã é um lance novo,
Um despertar de possibilidades dormentes,
As horas deslizam como rainhas altivas
Sobre o mármore das nossas mentes.
Os peões do tempo avançam sem pressa,
Carregando nas costas nossas escolhas,
E neste jogo sem manual ou certeza,
Cada passo é uma carta que se dobra.
Quem sabe as regras deste tabuleiro cósmico?
Onde o xeque-mate é apenas um sussurro do vento,
E as jogadas que fazemos, inevitáveis e e_ternas
São escritas nas estrelas, são nosso próprio momento.
Não há vencedores neste jogo sagrado,
Apenas jogadores e suas danças infinitas,
Cada movimento uma história não contada,
Cada pausa uma verdade ainda não dita.
E assim seguimos, peças e jogadores,
Neste in_findo dançar de preto e branco,
Onde a vida é o grande mestre silencioso
E o amor, ah, o amor é nosso único banco.
Porque no fim, quando o tabuleiro se desfaz
Como areia levada pela maré da noite,
Permanece apenas a memória do jogo,
E a certeza de que jogamos com toda a nossa arte.
Marilândia
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