"A POESIA EXPRESSA IDEIAS E EMOÇÕES, MAS NUNCA DE MANEIRA CLARA, PARA , ATRAVÉS DO MISTÉRIO E DO ENIGMA, ATIVAR A IMAGINAÇÃO DO LEITOR."
sábado, 2 de novembro de 2024
EVENTO DIA 5 QUARTETO
Evento de Rosangela Bruno Schmidt Concado e BIBLIOTECA MUNDIAL DE LETRAS Y POESÍA
TEMA: "Você deságua em mim, e eu, oceano"
Inspiração:Oceano - música Djavan.
DATA:05/11/2024
AUTORA:Marilândia Marques Rollo
PAÍS:Brasil
TÍTULO:DESERTO DA ALMA
A convite da amiga poetisa Rosângela Bruno Schmidt Concado
DESERTO DA ALMA
O mar, imenso manto azul e profundo,
Onde a fúria se agita em ondas bravias,
E a alma se afoga em sonhos taciturnos,
Em meio a fúnebres canções maritimas.
As ondas, fúnebres e melancólicas,
Dançam em ritmo lento e compassado,
Em sinfonias de cor e de mistério,
Que a alma enluarada contempla, apaixonada.
O céu, um véu de seda, sobre o mar se estende,
Refletindo a imensidão do azul profundo,
Em pinceladas de luz, que a alma compreende,
Em cantos de saudade, onde a alma se afunda.
O mar, um espelho da alma, onde se reflete,
A imensidão da dor, a saudade e o pranto,
Em ondas que se chocam, em fúria e em afago,
Em busca de um refúgio, em um porto distante.
Marilândia Marques Rollo
DESERTO DA ALMA
O sol, brasa implacável, sobre a areia crua,
Queima a alma sedenta, em brasa e em tormento,
Atravesso o deserto, em fúria e lamento,
Sem água, sem sombra, em solidão que me enlouquece.
A areia, um mar de angústia, onde a alma se afoga,
Em ondas de torpor, que a vida me consome,
O vento, um grito de fúria, que a alma me atormenta,
Em sussurros de morte, que a alma me enfraquece.
A alma, um palco de dramas, onde a vida se expõe,
Em cenas cruéis, que a razão não compreende,
A beleza se veste de máscara que esconde
A podridão que a alma, em segredo, expõe.
Os fantasmas do passado, em sombras me assombram,
Em sonhos de pesadelo, que a alma me afligem,
A solidão, um abismo, que a alma me engole.
No deserto da alma, a vida se esvai,
Em busca de um oásis, que a alma não encontra,
Em meio à areia e ao sol, a alma se afunda e morre.
O amor, um vício cruel, que a alma devora,
Em beijos de fogo, que a alma queima e consome,
A morte, um alívio, que a alma implora.
No labirinto da alma, a vida se torna um pesadelo sem fim.
O mar, imenso manto azul e profundo,
Onde a fúria se agita em ondas bravias,
E a alma se afoga em sonhos taciturnos,
Em meio a fúnebres canções maritimas.
II.
As ondas, fúnebres e melancólicas,
Dançam em ritmo lento e compassado,
Em sinfonias de cor e de mistério,
Que a alma enluarada contempla, apaixonada.
III.
O céu, um véu de seda, sobre o mar se estende,
Refletindo a imensidão do azul profundo,
Em pinceladas de luz, que a alma compreende,
Em cantos de saudade, que a alma se afunda.
IV.
O mar, um espelho da alma, onde se reflete,
A imensidão da dor, a saudade e o pranto,
Em ondas que se chocam, em fúria e em afago,
Em busca de um refúgio, em um porto distante.
Responder, Responder a todos ou Encaminhar
No labirinto da alma, onde a sombra se esconde,
E o desejo arde em brasas de fúria e tormento,
Atravesso o deserto, sem norte, sem vento,
Em busca de um oásis, que a dor me responde.
A alma, um palco de dramas, onde a vida se expõe,
Em cenas cruéis, que a razão não compreende,
A beleza se veste de máscara que esconde
A podridão que a alma, em segredo, expõe.
O amor, um vício cruel, que a alma devora,
Em beijos de fogo, que a alma queima e consome,
A morte, um alívio, que a alma implora.
No espelho da alma, a imagem se deforma,
E a sombra me persegue, em fúria e desdém,
No labirinto da alma, a vida se torna um pesadelo sem fim.
O sol, brasa implacável, sobre a areia crua,
Queima a alma sedenta, em brasa e em tormento,
Atravesso o deserto, em fúria e lamento,
Sem água, sem sombra, em solidão que me enlouquece.
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