"Nossa realidade não acolhe planos..."
Jô Tauil
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Dias Sem Arquitetura
Minutos opacos escorrem
Como areia entre os dedos trêmulos
Nenhum desenho, nenhum traço
Apenas a nudez do instante
Planos desfeitos como névoa
Sonhos que se decompõem
Sem drama, sem revolta
A vida segue, indiferente
Paisagens sem perspectiva
Gestos sem significado
O tempo escorre manso
Como um rio sem destino
Aceitação silenciosa
Da imperfeição cotidiana
Onde os sonhos se diluem
Na banalidade do existir
Marilândia
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