Brisa do Tempo
Há uma brisa que passa,
Leve, suave, a soprar,
Carrega as horas, os dias,
Que eu não sei mais contar.
As folhas dançam no vento,
Rodopiam sem direção,
Como memórias dispersas
Num sonho de solidão.
E a noite desce em silêncio,
Sobre o campo adormecido,
Onde o tempo se esconde
No suspiro já perdido.
Ah, quem dera segurar
Essa brisa que vai embora,
E no eco de sua calma,
Guardar a última aurora.
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