Meditação
Nas sombras silenciosas da existência,
Vagueia a alma em busca de razão,
E cada dor se torna uma oração,
No altar da vida, pura penitência.
O tempo passa em fria indiferença,
Semeando sonhos na alma em erupção,
Enquanto o peito, em muda expiação,
Carrega a cruz de sua própria convalescença
Mas há na noite um brilho de esperança,
Na luz que rompe a escuridão da mente,
E faz da dor uma sutil lembrança.
Ó vida efêmera, fugaz corrente,
Que ao fim revela a doce temperança
Do espírito que ao céu se faz presente.
Marilândia
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