ILUSÃO DA CIÊNCIA
No abismo escuro, o saber se perde,
Entre sombras vagas, etéreo e vão,
Como névoa sutil em profusão,
A verdade escorre, fria, alviverde...
A mente humana, crente, se cede
À ilusão da ciência, sua prisão,
Busca na razão sua redenção,
Mas na dúvida e_terna precede.
Ó sabedoria que cega e enlouquece,
Torna a alma um rio de desespero,
Num mar sem fim, que ao nada enaltece!
E no silêncio profundo, austero,
O espírito cansado, então se esquece,
Da verdade oculta no nevoeiro.
Marilândia Marques Rollo
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