“Como a querer um espetáculo derradeiro...”
Iza Klipel
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Teu coração que sempre a tristeza esporeia,
Ensaguentando o céu de feridas rubras,
Diz à própria dor ,
Num sombrio e cálido diálogo,
Que a sua sede sacia nesse amargo sensualismo...
E,
Do fundo deste abismo em que sucumbe,
Num deslumbramento de luxúria e gozo,
Quanta volúpia, quantas convulsões!
Marilândia
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