Ó VIDA!
Doidamente em nós
O nó existencial...
E,
Numa anunciação de primaveras,
Exarceba, às vezes,
Batidas de nossos corações...
Escravos de êfemeras fruições
Nas faces suspensas da eternidade,
Em lívidas, muito lívidas,
Acorrentadas vertentes do existir...
Ó vida, palpitando na matéria!...
Marilândia

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