MOTE 33
ESPETÁCULO DO TEMPO
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BRINDE AO TEMPO
Do tempo vão que passa
E não se sente,
Pudesse ao menos
Eu ter a sombra
Dos presságios...
Nos dias frios
E ermos da Existência
Tantos e tantos corações
Sonâmbulos do Além,
Do In_definido,
Bebendo as horas flamejantes,
Soluçam em preces de luar
Na febre intensa
De tormentos vivos,
Quais ânsias mortais,
Angústias que palpitam...
E,
Aos acordes
Duma refinada orquestração,
O espetáculo do Tempo,
Errante, errante,
Ao turbilhão de místicos enleios.
Marilândia

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