MOTE XII
Recolhida
À insignificância
Do meu “eu”,
Pinto cores da alma,
Matizadas
Por maltrapilhas dores,
Transbordando
Ilusões desfeitas...
E na calmaria
Dos meus poemas,
Torturante carmim
Em lágrimas de sangue
Vertendo,
Ruborizam
Sinuosas
Entre_linhas
Dum afogueado coração...
Marilândia



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