
De minh’alma tiraram os retalhos
No coração,as tiras da saudade
Tristeza perambula nos atalhos
Prostra-se clamando serenidade
Inexistentes toques de afeto
Permeiam as vãs sonoridades
Enlaçam-se no vácuo do peito
Adormecem vilãs ansiedades
Perseguindo sombras invisíveis
No silêncio das crueis distâncias
Nascentes de angústias abismáveis
Lençois encardidos de murmúrios
Choram desalentos, sugam ânsias
Em instantes alucinatórios
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